O cabide
Amigo do amigo era como lhe chamavam, quando se esqueciam que o primeiro nome era Toni. As bochechas do Toni tremiam sempre que as feromonas detetavam uma fêmea compatível.
- Prazer. Amigo do amigo – apresentava-se, o peito inchado amortecendo o abalo das bochechas.
Mascote de hordas de mulheres, chegou a biscateiro e confidente. Desentupia-lhes o ralo, levava-as ao shopping, segurava-lhes a mala de ombro.
Andava de mota à segunda-feira.